O ministro da Cultura e das Indústrias Criativas manifestou, esta segunda-feira, durante uma reunião de consulta regional da UNESCO sobre políticas culturais para África, a sua preocupação, em relação a algumas restrições impostas aos agentes culturais africanos, no cumprimento de uma agenda internacional.

Abraão Vicente instou os Estados Africanos a dotarem os artistas de uma carta internacional de direito de circulação, para facilitar a sua entrada nesses mercados.

Durante a reunião de consulta regional da UNESCO sobre políticas culturais para África, Abraão Vicente, que participou em representação do governo de Cabo Verde, além de ressaltar a necessidade de investimentos no setor da cultura e maior envolvimento dos Estados Africanos para sua concretização manifestou, igualmente, a sua preocupação relativamente a um conjunto de restrições impostas aos agentes culturais africanos no cumprimento da sua agenda internacional.

O ministro da Cultura e das Indústrias Criativas diz que essas restrições têm atingido os artistas cabo-verdianos e que o governo tem procurado solucionar, junto do Centro Comum de Vistos. Para ultrapassar este problema, Abraão Vicente, que é também presidente da Comissão Nacional de Cabo Verde para Unesco, defende a criação de uma Carta Internacional de Direito de Circulação para os artistas africanos.

Com a facilitação da entrada da classe nesses mercados, acredita Abraão Vicente, tanto os artistas como os Estados Africanos alcançarão um outro patamar, principalmente na promoção da cultura regional.

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