A cultura estatística dos cabo-verdianos, em geral, mas também, dos empresários está aquém do esperado.  É o próprio presidente do INE, Instituto Nacional de Estatística Cabo Verde, que tira a conclusão. Fernando Rocha apresenta a receita para a melhoria da cultura estatística do país e começa por reconhecer que ao INE cabe um papel de primeiro plano.

Vem a propósito de reações sobre as estimativas da pobreza relativas ao primeiro e segundo trimestres deste ano. Fernando Rocha, presidente do INE, lembra que a divulgação das estimativas tinha sido anunciada no lançamento do Inquérito às despesas das famílias que decorre até dezembro que vem.

Mais uma operação estatística está na estrada, o sexto recenseamento empresarial, a partir de hoje, durante duas semanas, começa a formação de 160 agentes entre inquiridores, supervisores e coordenadores.

O presidente do INE alerta que a colaboração dos empresários é crucial. Fernando Rocha quer, por isso, inverter a diminuição que se verifica.

O recenseamento empresarial é realizado uma vez a cada cinco anos. O último publicado, o V, trata dados de 2017 recolhidos em setembro de 2018, e pela primeira vez, com informações sobre ONG’s. O sexto em preparação é o primeiro recenseamento empresarial pós pandêmico.

Ouça, em baixo, a noticia completa com as declarações de Fernando Rocha, presidente do INE